domingo, 14 de fevereiro de 2010

Declaração

Dadas as ressonâncias que incluem o meu nome em divagações blogistas do estimado presidente da AEFDUP, O Quarto, venho, por este meio, nomenclaturar o seguinte:

- 1º- Não me meto em comentários desde Dezembro em blogs fdupianos.

- 2º O anonimato de uns não se coaduna com a minha pessoa.

- 3º Para quem pensa que a Legião foi um acto falhado: a Legião foi apenas uma curiosa experiência e ao mesmo tempo um teste. Nunca o que eu quis que fosse transmitido. E foi exactamente aí que enganei muita gente.

- 4º Toda a gente é livre de fazer juízos, tal como eu cheguei a conclusões valorativas sobre muita gente envolvida nas nossas acessas discussões.

-5º Muitos pensarão quais as razões ônticas da Legião. Estas ficarão para mim. Não deixo de elogiar os que pensa que foi um movimento derrotado. Não os deixo de censurar também. Aqui postulo a liberdade crítica de cada um. Quanto a mim, foi uma óptima experiência.

-6º A verdade é que, e vamos ser muito realistas neste ponto, houve uma tentativa de "asfixia tecnocrata" momentânea quanto à minha identidade ( ai a curiosidade humana): pelos vistos já todos sabem quem arquitectou o pseudo-movimento, mas até agora poucos foram os que me perguntaram directamente.

- 7º A minha relação com os membros da AEFDUP tem sido cordial, como ditam os padrões de cortesia e decoro social, porque a diferença de opiniões não implica a desigualdade de tratamento ou a cobarde azia de muitos, mas o respeito pelas pessoas em si, como um valor absoluto e fim em si mesmas. As diferenças foram pensadas institucionalmente, e nunca afuniladamente ao animus ontofenomenológico de cada um. E para corroborar isso, falam os meus gestos por si. Bom senso cartesiano, diria. Boa educação, penso.

8º por isso, em súmula e por etapas diacrónicas:

conclusão número 1: Qualquer conotação póstuma à minha pessoa em comentários blogistas alheios que não os da minha autoria será ingloriamente em vão.

conclusão 2: A curiosidade humana é um bom tema de análise no âmbito da consciência axiológica e sua relação com o caos na relação eu-nós-mundo-transcedência-imanência-tempo-consciência ( aliás como vários sapientes abordaram o tema, embora com nuances diferenciadas, como Bergson, Schelling, Schoppenauer, Ernst Bloch, Thomas Khun..) há quem mate o tempo de uma maneira estranha... eu sei...

conclusão número 3: Qualquer réstia de mal entendimento, dúvida, curiosidade, raiva ( porque não) por parte de quem se sinta lesado pode dirigir-se à minha pessoa e pedir esclarecimentos. Eu prontifico-me a esclarecer, sem peremptória dissuasão. Se ninguém vier, é sinal de que, ou não houveram lesados, ou Taizé remodelou alguns, e assim descarrego a minha consciência deste peso claustrofóbico no meu FCP...

Conclusão nº4 - Este blog termina aqui.

Sem mais nada a criar
Com tragicomédia
M